segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Isto é normal ??!- parte II

      Sempre fomos um pouco "avessas" ao que é normal, anormal... até porque "cada pai/mãe é o maior especialista na sua família, por isso uma estratégia que funciona com um poderá não funcionar com outro. Mesmo que a situação ou o desafio tenham contornos semelhantes" (Belo & Coelho, 2010 in Family Coaching). Por isso consideramos que os pais são aqueles que melhor conhecem os seus filhos, os seus ritmos, que variam de criança para criança, mesmo que tenham a mesma idade. Hoje, continuamos na mesma linha do post da semana anterior, e como prometido avançamos mais uma etapa e apresentamos algumas ideias do que é expectável que aconteça. Isto só interessa, como pano de fundo, para entendermos melhor alguns comportamentos dos nossos filhos, para estarmos mais atentos (pela positiva! e não "sobre" atentos...). Seguimos com a fase dos 4 anos aos 5 anos, aquela que alguns pais e especialistas comparam à adolescência. É a fase em que eles já dominam a linguagem, impõe-se através dela e querem entender tudo o que se passa à sua volta, com um misto de "eu já sei tudo e faço sozinho!" (autonomia a crescer). Uma fase repleta de descobertas e que pode ser vivida com grande cumplicidade entre pais e filhos! Entre os 4 e os 5 anos:               

  - Gosta de brincar com outras crianças; quando está em grupo, poderá ser seletiva acerca dos seus companheiros;                                                                                                                                                                                  - Gosta de imitar as atividades dos adultos;
           - Está a aprender a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro (ainda que às vezes não pareça!);
           -  Os pesadelos são comuns;
           - Tem amigos imaginários e uma grande capacidade de fantasiar;
           - Procura frequentemente testar o poder e os limites dos outros (pais com cabelos em pé!);
           - Exibe muitos comportamentos desafiantes e opositores (será que isto vai ser assim para sempre? - pensamento habitual dos pais);
     - Os seus estados emocionais alcançam os extremos: por ex., é desafiante e depois bastante envergonhada (tem dupla personalidade! dizem os pais);
           - Tem uma confiança crescente em si própria e no mundo (eu é que sei, tu não sabes nada! - para depois passar a ser a professora é que sabe! e os pais, quando é que sabem alguma coisa?);
         - Tem maior consciência do certo e errado (a sério? é que não parece nada!), preocupando-se maioritariamente em fazer o que está certo; pode culpar os outros pelos seus erros (dificuldade em assumir a culpa pelos seus comportamentos - não fui eu, foi ela...).



Nenhum comentário:

Postar um comentário