1.
Conhecer o espaço ou a pessoa que vai estar com
o nosso filho/a (primeiro sozinhos – porque nós também temos de gostar, se não
gostarmos, não vale a pena levar a criança);
2.
Ter uma atitude positiva em relação à mudança,
partilhar com a criança aspetos positivos da mesma, mostrar confiança (“vai
correr bem…”, “tu vais gostar…”, “vai ser divertido, vais ter novos amigos”, “a
nova educadora chama-se … e parece muito simpática”) e ter sempre expectativas
positivas (“para o ano vamos ter mais tempo para brincar, a escola fica tão
perto de casa”, “vais fazer novas atividades”);
3.
Decidir, depois informar a criança, prepará-la
para o que vai acontecer;
4.
Arranjar pontos de referência significativos (“a
Maria já lá andou e gostou”, “o Pedro também vai contigo”, “tu até já conheces
a Sofia”);
5.
Na vida e no nosso coração temos espaço para
muitas pessoas, pelo que o que dificulta a nossa decisão “e a Matilde, ela é
minha amiga, não a vou ver mais?”, resolve-se com a planificação de
encontros/passeios com os anteriores amigos e pessoas de referência. Conseguimos
ser felizes em diferentes locais, assim, os adultos atuem como facilitadores dessa
mudança!
6.
Se depois chegarmos à conclusão que não foi a
melhor escolha, teremos de parar, repensar, reenquadrar e voltar a decidir!,
Pelo menos, ficamos com a certeza de ter feito o que era possível para preparar
a mudança, facilitá-la, estivemos atentos, demos suporte à criança, fomos à
escola nova várias vezes e fizemos o nosso melhor.
Nem tudo depende de nós, mas nós pais de hoje, temos um pouco a ilusão de que sim.
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